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Foto do escritorcarlosalexandrecamara

O Guru.



Uau! Que mestre é esse que traz tanto fascínio, carisma e simpatia?

Que abordagem interessante é essa que muda todos os meus conceitos?


Que assunto incrível que eu nunca vi antes e traz tantas novidades?


Como posso ter vindo até aqui sem saber de nada do que estou aprendendo agora?


Como eu consegui sobreviver até hoje fazendo tudo errado?


Calma! Respire fundo e sossegue. Se você já fez algumas destas perguntas, provavelmente, você esteve com algum GURU.


Na Ortodontia (e na vida) sempre encontramos vários. De tempos em tempos aparecem alguns magos do saber que irão nos apresentar toda a nossa “ignorância”. Mostrarão que tudo estava errado, falho ou no mínimo incompleto e que eles vieram magnanimamente consertar.


Farão tudo o que for necessário para corrigir os desvios do saber e expor a

contemporaneidade do conhecimento. Em troca, querem a sua lealdade, que não sejam

contestados e, claro, algum beneficio próprio, pois afinal eles estão nos mostrando o

“verdadeiro saber”; e nada na vida é de graça.


O conhecimento que só eles vislumbraram com a sua capacidade cognitiva bem acima da média será mostrado na sua essência e mesmo que não corresponda às suas bases de compreensão ainda assim será forjado nas entranhas da sua mente. Espera-se que você tenha a humildade de reconhecer a sua pequinês e mantenha o seu espírito aberto para a verdade.


No final, você será bem recompensado, fazendo parte do seleto grupo da nova FILOSOFIA.


Falará a mesma língua do mestre e seus discípulos. Será reconhecido como um novo parceiro desse maravilhoso mundo da sapiência desvendada.


Não seria justo dizer que os gurus estão errados, mas é correto dizer que os seus discípulos devem se questionar antes de partirem na nova jornada. Será que uma mente aberta para captar o que há de bom, complementada por outra que traga o benefício da dúvida não seria melhor do que a entrega incontestável?


Será que o conhecimento acumulado, explicitamente baseado na literatura cientifica, não seria o melhor caminho para a averiguação do que está sendo apresentado?


Na longa e bela história da Ortodontia (e da vida) a resposta já foi dada!


Fica aqui uma sugestão: toda vez em que você perceber que o MENSAGEIRO é mais importante do que a MENSAGEM, alguma coisa está errada.


Viva a Ortodontia!



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